Hoje estou me sentindo um tanto quanto criança. Brinquei de ciranda-cirandinha, pique-pega, esconde-esconde (a maioria das brincadeiras de crianças sofrem composição por justaposição?), brinquei no balanço, e o que mais me deu prazer foi fazer bolinhas de sabão. As olhava enquanto dançavam em minha volta de uma forma graciosa. Tão lindas. Tão frágeis. Tão inocentes. Uma paz me inunda ao vê-las crescendo quando você assopra para que elas surjam. Depois você as observa voando no ar… Como se fossem livres, podendo ir aonde bem quiser. Aí, quando você menos espera, elas desaparecem. Puff! Explodem!
Acho que somos como essas bolhas. Crescemos, quando crescemos, queremos ser livres! Simplesmente sair para qualquer lugar! Depois você vai caindo e caindo, percebendo que tem responsabilidades, deveres; e uma hora simplesmente você parte. No começo quem estão a sua volta ficam triste, mas logo depois nascem outros e outros. Aquela ferida que você havia causado vai se curando aos poucos.
Bolhas
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